Agora são Horas e Minutos - Este blog está sendo encerrado! Pesquise os temas que tiver interesse ainda aqui mas visite-nos no novo blog: catolicosomos.blogspot.com, esperamos por você lá! Todas as publicações serão aos poucos transferidas para o novo blog.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Transferencia de blog

Olá, o Blog Ecclesiae Dei está sendo transferido para um novo blog: Católicos Somos: catolicosomos.blogspot.com

Aos blogs amigos que nos linkam em seus favoritos, favor modificar o link para http://catolicosomos.blogspot.com/

Com o tempo, linkaremos todos os blogs amigos nesse novo blog, assim como as publicações também estão sendo transferidas.

Enquanto desenvolveremos esse trabalho, quem recebe as publicações por e-mail vai receber algumas das mais antigas novamente, elas virão normalmente de duas em duas (uma nova, e uma antiga), assim, podemos aproveitar e reler os temas já publicados no início do blog, enquanto vamos transferindo os arquivos.


Convido você a visitar nosso novo blog, por enquanto ainda em construção e anotar um novo e-mail para comentários, sugestões e outros: joao.batista.ic@gmail.com, pois por enquanto, o blog estará sem o campo de comentários.
Um abraço, obrigado pela sua presença amiga durante o tempo de Ecclesiae Dei, e continuamos contamos contigo no Catolicosomos!
Abraços fraternos
João Batista

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Homossexualidade não é normal nem benigna





WASHINGTON DC, 13 Ago. 09 (ACI) .- Uma enfermeira norte-americana que trabalhou durante anos no hospital da faculdade de medicina na Universidade de Stanford na Califórnia (Estados Unidos) publicou recentemente um revelador ensaio onde assinala como se veio ocultando, por razões ideológicas, as graves conseqüências para a saúde individual e pública das condutas homossexuais.


O artigo, publicado em espanhol pelo Comitê Independente Anti-AIDS, foi escrito pela enfermeira profissional Kathleen Melonakos, quem revela o que observou no mundo da saúde 30 anos depois da controvertida decisão da Associação Psiquiátrica Americana (APA) de suprimir a homossexualidade como patologia, cedendo às pressões dos grupos militantes homossexuais."


Trabalhei como enfermeira durante vários anos nos oitenta e noventa no Centro Médico Universitário de Stanford, onde pude ver algo do dano que os homossexuais fazem a seus corpos com algumas de suas práticas sexuais", diz o artigo."A Co-autora de meu próprio livro de referência médica, Saunders Pocket Reference for Nurses, era a chefe do departamento de cirurgia em Stanford. Estou segura, à luz de minha experiência clínica, e como conseqüência de ter feito consideráveis estudos sobre isso desde esse momento, que a homossexualidade nem é normal nem benigna; mais ainda, é um vício letal de conduta, tal como sublinha o Dr. Jeffrey Satinover em seu livro 'Homossexualidade e a Política da Verdade'," escreve Kathleen Melonakos."


Por isso eu sei, não existe outro grupo de pessoas nos Estados Unidos que sofre de enfermidades infecciosas em seus quarenta e tantos anos, que o dos que praticam a homossexualidade. Isto, para mim, é trágico quando sabemos que a homossexualidade pode ser acautelada em muitos casos, ou substancialmente sanada na idade adulta quando existe suficiente motivação e ajuda".



Segundo a perita, as enfermidades às que os homossexuais ativos são vulneráveis podem ser classificadas como segue: Enfermidades clássicas transmitidas sexualmente (sífilis); enfermidades entéricas (infecções de espécies Giardia lamblia, -'enfermidade do intestino gay'-, Hepatite A, B, C, D e citomegalovirus); trauma (que tem como conseqüência incontinência fecal, hemorróidas, fissura anal, edema penil e a síndrome de imunodeficiência adquirida AIDS).


"Minha pergunta principal é: por que a homossexualidade não é considerada uma desordem simplesmente por suas conseqüências médicas? Muito simplesmente, uma pessoa objetiva, que tão somente olhe as conseqüências de estilo de vida da homossexualidade, teria que classificá-la como algum tipo de patologia. Conduz ou não a uma vida dramaticamente recortada? Os estudos dizem que sim, alguns até o 40%, sendo o estudo Cameron só um de outros muitos estudos que sugerem isto. Tomados juntos, estes estudos estabelecem que a homossexualidade é mais mortal que o tabaco, o alcoolismo ou o vício às drogas".


Segundo a enfermeira, infelizmente "há um elemento de negação, no sentido psicológico, pelo que as enfermidades relacionadas com o mundo homossexual realmente significam"."Existem razões sem ambigüidade –adiciona a perita– para pensar que a homossexualidade em si produz deterioração generalizada na efetividade e funcionamento social.


Sim de fato é um vício letal, e os muitos estudos que documentam os patrões de conduta são corretos (mostram patrões compulsivos de promiscuidade, sexo anônimo, sexo por dinheiro, sexo em lugares públicos, sexo com menores, drogas concomitantes e abuso de drogas, depressão, suicídio), para que a APA discuta que estas características não constituem uma 'deterioração de efetividade ou funcionamento social', estende os limites da plausibilidade. Discutir que a morte durante a juventude não constitui uma 'deterioração de efetividade ou funcionamento social' é absurdo".


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Humanidade de fetos de 13 semanas




MADRI, 22 Jul. 09 (ACI) .- Um grupo de profissionais espanhóis lançou o chamado "Bebê-Aído", um boneco que reproduz em escala real um feto de 12 semanas de gestação, em resposta às desconcertantes declarações da Ministra de Igualdade, Bibiana Aído, quem assinalou em uma entrevista que um feto de 13 semanas é um ser vivo, mas não um ser humano.




Na página Web http://www.bebe-aido.com/ , os espanhóis podem fazer seus pedidos do modelo como parte de uma campanha que busca que a sociedade saiba realmente como é um bebê de 12 semanas.




"Seu tamanho real é de 5-6 cm e já tem todos os órgãos formados: só tem que amadurecer e crescer", informam os responsáveis.




No último 19 de maio, a ministra de Igualdade, Bibiana Aído, assinalava que um feto de 13 semanas é um ser vivo, "mas não um ser humano, porque não existe nenhuma base científica disso".




Entretanto, explicam os responsáveis pela campanha, "desde a ciência faz muito tempo que se resolveu que a vida humana começa do momento da concepção. Assim o assinalam todos os manuais de embriologia humana: o zigoto já é um ser humano irrepetível, único em sua espécie, um ser diferente da mãe e do pai". Além disso, na semana 12 de gestação, o feto tem forma humana: cabeça, olhos, braços, pernas, mãos, pés e coração. "Ele sente, já que tem muito desenvolvido o sistema nervoso", assinala Fátima Navarro-Loiro, porta-voz da página Bebe-aido.com"




Produzimos milhares de 'bebês Aído' para que a sociedade espanhola possa comprovar em suas mãos se o bebê de 12 semanas que se pretende desproteger é ou não é um ser humano", adiciona a porta-voz.




O dinheiro que se arrecade na campanha será destinado a difundir o 'bebê Aído' em toda a Espanha e a trabalhos assistenciais com mulheres que sofrem uma gravidez em dificuldade. Pretendem que esta campanha permita mover as consciências a favor do não-nascido.




Fonte: ACI Digital

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Viver na Pobreza e na Riqueza

SEI VIVER NA POBREZA E SEI VIVER NA RIQUEZA
Um autor bíblico do antigo Testamento ensinou-nos uma belíssima oração: "Eu vos suplico Senhor, não me deis nem riqueza, nem indigência". A riqueza leva a auto-suficiência, a indigência pode levar alguém a roubar, assim ambos de uma forma, ou de outra, blasfemam o nome de Deus.
Paulo na carta aos Filipenses, afirma que aprendeu a conviver na pobreza e na riqueza, aprendeu a viver na penúria, e também no bem estar. Paulo nos dá uma belíssima lição de desapego, porque quem afirma o que ele acaba de dizer, é uma pessoa desapegada. E uma pessoa assim, desapegada, é uma pessoa que tem bem outros interesses que os interesses materiais.
Paulo, da manhã à noite, podemos afirmar, possuía um único pensamento. Este pensamento o dominava, e de certa maneira, o arrastava: era servir a Deus e a Jesus Cristo Nosso Senhor através do apostolado, e de uns cem números de tribulações e provações, que no seu afã missionário, ele suportava, por amor a Jesus Cristo."Sei viver na pobreza e sei viver na riqueza".
Com outras palavras: não me interessa coisa alguma deste mundo, seja ela a grandeza, a riqueza, ou a penúria. A mim interessa o essencial: anunciar Cristo. Na carta aos Coríntios vai dizer: "Ai de mim se não evangelizar".
Nós podemos humildemente confessar, que não somos assim tão fanáticos por Jesus Cristo, quanto Paulo a ponto de abandonar, ou relativizar o resto todo de nossa existência. Mas nada impede que este estado de Paulo, seja um desejo e uma aspiração nosso, nada impede que façamos do estado de Paulo, um pedido a Deus a nosso respeito.
Estejamos tão cheios, repletos de Jesus Cristo, que a riqueza ou a penúria, a saúde ou a doença, a vida ou a morte, não nos digam mais coisa alguma, e o que nos importa é lucrar Jesus Cristo.
Pe. Fernando J. C. CardosoArquidiocese de São Paulo/SP

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Homossexualismo tem cura


Somos um blog Católico, mas ao ler essa entrevista que recebi por e-mail, retirada da revista Veja, não pude deixar de partilhar com vocês o belo trabalho que essa psicóloga da Igreja Batista tem feito.

Rezemos por ela, para que continue firme apesar de tantas dificuldades! E que surjam outros corajosos como ela, para ir contra a heterofobia que anda dominando muitos profissionais por aí.

Abraços

João Batista


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Homossexuais podem Mudar



A psicóloga repreendida pelo conselho federal por anunciar que mudaa orientação sexual de gays diz que ela é quem está sendo discriminada



Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar pacientes em busca do "tratamento". Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.



A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico?


O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.



O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais?


É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.



Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição?


Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.


A senhora é heterossexual?


Sou.


Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo.


Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.
Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual? Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.



Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo?


Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.



Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada?


O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.



Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa?


Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.



Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito?


Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?



Não como os gays são.


Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.



Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim?


Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.



Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual?


Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.



O que a senhora faria se tivesse um filho gay?


Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.



A senhora se considera uma visionária?


Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.



A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou?


É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.



A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão?


Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.
O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda? Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.



Por que a senhora se disfarça para ser fotografada?


Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.



Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo?


O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.



Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo?


Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.




segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Excomunhão

POR QUE A IGREJA MANDA AS PESSOAS PARA O INFERNO, EXCOMUNGANDO-AS?

- Por que a Igreja Católica manda as pessoas para o inferno, excomungando-as?

Ela não faz isso. A Igreja não tem o poder de mandar ninguém para o inferno. Apenas Deus pode fazer isso. Mais apropriadamente, a pessoas que vão para o inferno vão por si mesmas, porque preferiram o inferno ao invés do céu, elas mesmas ao invés de Deus.
A excomunhão não é uma condenação ao inferno. É a sanção judicial máxima da Igreja e significa a exclusão de um notório pecador da comunhão com os fiéis (alguém que é "ex-comungado" está "fora da comunhão". A excomunhão tem a intenção de advertir o pecador de que ele precisa se arrepender [do(s) pecado(s) cometido(s)].

Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).

Para citar este artigo:
FEVEREIRO/1990, This Rock Magazine -. Apostolado Veritatis Splendor: POR QUE A IGREJA MANDA AS PESSOAS PARA O INFERNO, EXCOMUNGANDO-AS?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5796. Desde 10/08/2009.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Os Vícios e os Pecados

OS VÍCIOS E OS PECADOS



Por Dom Lourenço, OSB.
Tradução: Marcus Pimenta


Os vícios capitais



Logo no início do estudo sobre as virtudes, pode-se ver que podemos adquirir na nossa alma uma força habitual, enraizada e má, chamada vício. Esses vícios empurram a alma a praticar atos contrários às virtudes, ou seja, atos pecaminosos, pelos quais ofendemos gravemente a Deus nosso Senhor.



No estudo de cada virtude em particular ve-se também os vícios contrários às virtudes, ou seja, os pecados que cometemos contrariando as virtudes.


Há, porém, na alma, alguns vícios enraizados não porque cometemos pecados e fomos adquirindo esses vícios, mas que são cicatrizes do pecado original. Vamos explicar um pouco o que isso significa.



Sabemos que o Sacramento do Batismo apaga o pecado original. Isso é uma verdade de Fé, na qual acreditamos com todas as forças da nossa alma. Porém, mesmo tendo sua alma limpa do pecado original, o homem vive nesta vida sempre inclinado para fazer o mal. É necessário sempre lutar contra as tendências más da alma, sua inclinação a faltar à Lei de Deus, a procurar satisfazer suas paixões, seu conforto, a esconder dos outros os atos maus que fazemos, etc.


Essa inclinação má que encontramos dentro de nós explica-se pelo fato de que nossa sensibilidade não aceita mais se submeter à razão; nossa vontade não tem mais forças para impor a verdade e o bem. Com isso, estamos sempre procurando satisfazer a sensibilidade. A vida de virtudes e dos dons do Espírito Santo nos salva desta revolta, pela força que adquirimos na luta contra as paixões desregradas.



Ora, essa inclinação para fazer o mal se realiza na nossa alma através dos chamados vícios capitais. E a luta para vencê-los é feita pela prática das virtudes opostas a esses vícios ou pecados.



Chamam-se capitais porque são como que a cabeça, a fonte de todos os pecados. Dessas inclinações originam-se todos os atos maus que cometemos. Ao estudá-los, aprenderemos a vigiar nossas almas no sentido de fugir desses vícios e assim evitarmos muitos pecados.


Os vícios ou pecados capitais são sete:



Soberba
Avareza
Luxúria
Inveja
Gula
Ira
Preguiça (e tibieza)



A Soberba



A Soberba também é chamada de orgulho e consiste numa estima excessiva de si mesmo.

- não agradece a Deus as qualidades que possui e fica procurando elogios.

- acha que possui qualidades que na verdade não possui.

- procura sempre rebaixar as qualidades dos outros.

A Soberba produz ainda:

ambição - desejos imoderados de possuir bens e glória.

presunção - confiança exagerada em si mesmo.

vã glória - procura de elogios e admiração.

hipocrisia - atos que mascaram a maldade do coração.

obstinação - não aceitar os conselhos e insistir sempre no mal.

desprezo - olhar os outros como inferiores.

A Soberba é um vício que leva a alma a uma cegueira total sobre si mesma e sobre o próximo. A alma soberba não pode amar a Deus e ao próximo na verdadeira Caridade.

Devemos pedir em nossas orações que sejamos sempre humildes, reconhecendo que recebemos de Deus tudo o que possuímos e tudo o que somos. Sigamos o exemplo de Jesus Cristo, manso e humilde de coração.



A Avareza


Se a soberba consiste numa estima excessiva de si mesmo, a Avareza é a estima excessiva das riquezas e dos bens materiais. A alma dá tanta importância ao dinheiro que passa a viver só em torno disso, esquecendo-se de Deus e do próximo. O avaro está tão apegado às coisas que possui que prefere morrer do que perdê-las. Só pensa em comprar, em ter, em mostrar aos outros tudo o que possui.

A avareza produz:

- injustiça para com o próximo: roubos, trapaças etc.

- traição: como Judas, que vendeu Jesus por trinta moedas.

- dureza do coração diante da pobreza: nunca dá esmolas nem quer ajudar os pobre.

- preocupações constantes: medo de perder tudo.

- esquecimento de Deus e da salvação eterna.

Para vencer a avareza devemos considerar que tudo é palha diante da vida da graça, verdadeira riqueza da alma. Contemplemos a simplicidade de coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu amor pela pobreza e pelos mais humildes e toda sua vida voltada para fazer a vontade do Pai.


A Luxúria



Deus ordenou aos homens que se multiplicassem sobre a terra. Para isso, Ele instituiu a família, união de um homem e de uma mulher, que se unirão pelo ato conjugal para terem os filhos que Deus quer que eles tenham. Foi para proteger a instituição familiar que esse ato e tudo o que se relaciona com ele, ficou reservado ao matrimônio.

A luxúria é o vício que leva os homens a realizarem o ato sexual fora do casamento ou contrariando as normas naturais estabelecidas por Deus para ele. Esse vício provoca pecados contra o sexto e o nono mandamentos: atos, pensamentos, desejos, más companhias, filmes, revistas, e o adultério, que é a traição do juramento matrimonial.

A luxúria provoca também:

- cegueira espiritual: a alma fica desnorteada e a vergonha a leva a fugir de Deus.

- precipitação: nervosismo nas coisas do dia a dia, perda da concentração nos estudos.

- inconstância: um dia bem, outro dia má, a alma balança ao sabor das paixões.

- amor próprio: amor desordenado das coisas do corpo.

- imodéstia e despudor: roupas e as atitudes do corpo indecentes e provocadoras.

Para se afastar completamente da luxúria e de todos os pecados que dela nascem, devemos perseverar na oração, receber com freqüência os sacramentos, evitar a ociosidade, praticar a temperança e a castidade, e fugir de todas as ocasiões de pecado: má companhia, diversões mundanas e pecaminosas etc.


A Inveja


A inveja é um vício pelo qual nós olhamos tudo que há de bem no nosso próximo como sendo mau, porque diminui nossa grandeza e nossa glória. Ou seja, não gostamos de ver alguém ser elogiado e nós não, não suportamos que tal pessoa tenha um objeto que nós não temos. No fundo, queremos ser sempre os mais notados e festejados. Vemos assim que a inveja nasce da soberba, que é aquela cegueira sobre nós mesmos. Pela inveja procuramos sempre atrapalhar o outro e nos alegramos quando o vemos atribulado.



Como a inveja nos leva a desprezar o próximo, ela é a origem de muitos pecados graves contra a virtude da Caridade, a qual nos leva a nos alegrar pelo bem que vemos no outro.


A inveja provoca:

- ódio - foi o ódio nascido da inveja que levou Caim a matar Abel

- murmúrio - a alma passa seu tempo a pensar mal dos outros.

- detração - ela já não pensa só contra seu próximo, mas tenta quebrar a reputação do outro.

A inveja se vence pela prática de duas virtudes: a humildade, que combate a origem da inveja que é a soberba; e a caridade fraterna, que combate as conseqüências da inveja.


A Gula



A gula é um apetite desordenado pela comida ou pela bebida. Esta desordem pode existir na alma de cinco modos.

- procurando desordenadamente comidas caras e diferentes (tipo)

- comendo em excesso (quantidade)

- demasiada atenção na preparação (qualidade)

- comendo ou bebendo de modo voraz e sem educação (modo)

- se preocupando demais com a hora da comida (precipitação)

Devemos combater o vício da gula por ser algo de muito animal e baixo. Mesmo que o pecado que ele provoca seja, às vezes, pecado venial. Mas a gula pode nos levar a cometer também pecados mortais, quando comemos ou bebemos a ponto de perder o controle de si, de passar mal, etc.

A gula provoca ainda:

- embriaguez.

- dissipação e dificuldade de se concentrar.

- dificuldade para estudar.

- fuga da vida de oração.

Pela virtude da Temperança procuremos moderar a nossa gula, considerando o quanto são mesquinhos e baixos os bens que ela nos traz.


A Ira



A ira é um estado de descontrole da paixão ou um desejo imoderado de vingança. O descontrole da paixão é a raiva, que chega a modificar nosso semblante; a vingança imoderada consiste em vingar-se quando não nos cabe vingar ou vingar-se de alguém que não nos fez nada que merecesse vingança.

A ira provoca ainda:

- indignação é nossa irritação contra alguém que achamos injustamente que está irritado conosco.

- maus pensamentos e juízos temerários.

- gritos e agitação.

- blasfêmias.

- acusações injustas.

- rixas e brigas.

Lembremos do exemplo de Jesus Cristo, manso e humilde de coração, e peçamos a Ele que faça o nosso coração semelhante ao seu. Diz ainda as Sagradas Escrituras: na vossa paciência, possuireis as vossas almas.



A preguiça e a tibieza



Este vício pode ser considerado de dois modos:

a) em geral: é a inclinação a procurar o repouso e o conforto do corpo: chama-se preguiça

b) em particular: é o tédio pelas coisas espirituais, pela oração e por tudo que nos aproxima de Deus: chama-se tibieza

No Antigo Testamento vemos como o povo hebreu sentiu saudades da escravidão do Egito e reclamou contra Moisés e contra Deus por terem fugido. E isso, apesar de todas as demonstrações de amor que Deus dava constantemente a eles: a travessia do Mar Vermelho, o maná, as perdizes, a água tirada da rocha, as curas milagrosas pela serpente de bronze etc. Esta atitude do povo hebreu mostra bem o que é a tibieza, e como nos prejudicamos quando nos afastamos do caminho da oração e do amor de Deus.


Como a tibieza opõe-se à Caridade, ela provoca um pecado mortal, pelo qual ofendemos a Deus, agimos contra o primeiro mandamento e recusamos os meios que Deus pôs a nosso dispor para alcançarmos a salvação.


A tibieza leva a alma aos seguintes pecados:

- desespero da salvação

- pusilanimidade é a atitude medrosa, fraca, envergonhada, diante das coisas de Deus e da Igreja, tanto no nosso coração quanto nas manifestações exteriores da nossa Fé.

- fraqueza no cumprimento dos Mandamentos.

- rancor e raiva contra os que nos chamam a atenção para que voltemos a rezar.

- ódio das coisas espirituais que impedem a alma de se soltar no pecado.

- atenção voltada para as coisas ilícitas, interesse por elas, desejo de as praticar.

Este vício é dos mais difíceis de se extirpar. O peso da alma é grande e a leva a cometer muitos pecados. É preciso fugir dele com todas as forças, pois cada dia ele cresce e se cria novas raízes na alma. Nunca deixar de rezar um pouco, mesmo que isso custe muito para a alma. Procurar com muita freqüência o confessionário e pedir ao padre ajuda para sair da escuridão. Confiar em Nossa Senhora e pedir a ela que devolva as forças da alma.


Estes são, então, os vícios capitais. Sabendo o que eles representam para a alma, procuraremos trabalhar pela prática das virtudes no sentido de diminuir sua ação. Isto porque deles brotam como de uma fonte muitos pecados.




Resta-nos agora estudar um pouco o que é um pecado e as diversas espécies de pecado.



O pecado



Podemos chamar um ato mau de pecado, ato pecaminoso, ou vício. Na verdade, vício significa um estado, uma inclinação ao mal, uma tendência a agir contra Deus e contra a lei. Já a palavra pecado significa um ato mau, ou seja, algo de concreto, existente de fato, com conseqüências maiores ou menores, de acordo com a gravidade do ato. Por isso podemos dizer que dos vícios (das tendências más) nascem muitos pecados. Uma vez a tendência ao mau presente na nossa alma (vício), se não lutarmos contra ela, agiremos mau neste caso e naquele outro (pecado).


Não é possível existir na nossa alma, ao mesmo tempo, as virtudes e pecados mortais. Um anula o outro. Sabemos que viver na virtude quer dizer possuir no coração a maior de todas as virtudes, que é a Caridade, junto à qual todas as outras virtudes vêm se abrigar. Quando cometemos um pecado mortal, estamos realizando um ato que contraria a Caridade, o amor de Deus. Apagamos do nosso coração esta virtude que nos trazia a presença de Deus tal como Ele existe no Céu. É evidente que, ao perder a Caridade, nenhuma outra virtude permanece na alma, pois sem a Caridade não há virtude alguma.



Assim, com um único ato de pecado, perdemos a Caridade, a Prudência, a Justiça, a Temperança etc. e todas as demais virtudes e dons do Espírito Santo. Que tragédia! Nada subsiste na alma daquela luz de Deus. Nosso batismo é jogado fora e preferimos viver como aqueles que não conhecem a Deus. A comunhão no Corpo e no Sangue de nosso Redentor passa a ser uma mentira e profanação, ou então abandonamos de vez a santa Comunhão. Quanto prejuízo por causa de quê? de alguma coisa muito grande, muito importante? Não! por causa de um prazer passageiro, que logo se transforma em enjôo; por causa de um minuto de fraqueza onde temos a evidência de toda a fraqueza da alma.



Esta é a realidade do pecado mortal. A situação da alma é tão grave (se ela morre com um único pecado mortal ela vai para o inferno) que Deus instituiu o sacramento da Confissão para devolver a alegria e a liberdade aos que se tornaram escravos do pecado. Nunca deixemos de nos confessar com freqüência, para que tenhamos força de resistir às tentações do maligno.




Quando pecamos



Existem dois critérios para saber quando um ato é pecaminoso: a lei da consciência e a lei eterna.

A nossa razão possui, dentro dela mesma, uma série de critérios que nos mostram quando um ato é bom e quando ele é mau. Estes critérios recebem o nome de Lei natural. Todos os homens nascem com a Lei natural no coração. Esta lei natural será embelezada, aprimorada, desenvolvida, pela reta educação, pelo catecismo verdadeiro, pela vida de família que recebemos dos nossos pais e mestres. Com isso, formamos nossa consciência para que ela possa sempre agir segundo a reta razão, segundo a consciência reta. Esta é a lei da consciência que nos leva a reagir prontamente sempre que vemos algo de errado, mesmo se não sabemos muito bem em quê consiste o erro. É essa mesma lei da consciência que nós consultamos quando fazemos nosso exame de consciência, antes da confissão: o que foi que eu fiz de errado, quais são os meus pecados?


Mas essa lei natural, da consciência, não basta como critério do certo e do errado. É preciso que possamos comparar nossa razão e a educação que recebemos com um modelo, e que este modelo nos dê total confiança, que possamos saber com certeza que não pode haver erro.


Mas será que nossos pais, nossos mestres, nossos padres, são tão bons que possamos confiar cegamente neles? É claro que devemos confiar muito neles, mas só Deus pode nos dar uma confiança total.



Por isso, a regra máxima do ato humano é a Lei Eterna, a Lei de Deus, não como ela se encontra na nossa consciência, mas como ela existe no próprio Deus.

A nossa consciência só poderá ser critério de bem e de mal na medida em que ela corresponder à Lei Divina. Se ela contrariar a Lei de Deus, evidentemente nossa consciência estará errada e o ato será mau.

Vemos então que todo pecado é um ato desordenado, ou seja, que contraria uma ordem, uma regra, uma lei. Vemos também como as regras que aprendemos em casa, no catecismo, na escola (na boa escola), não foram inventadas pelos homens só para nos aborrecer: elas vêm de Deus, por isso elas são santas, sagradas e devem ser respeitadas sempre. Quando confiamos em nossos pais, em nossos mestres ou nos padres, é porque sabemos que eles nos ensinam o que vem de Deus, para o nosso bem e para o bem de todos.




Divisões do pecado



Podemos dividir os atos pecaminosos de diversas maneiras:

Espirituais - pecados cometidos interiormente, no pensamento, por um sentimento ou um desejo.

Carnais - pecados cometidos com a participação do corpo, como os que são provocados pela gula ou pela luxúria.

Contra Deus - são os mais graves porque são feitos diretamente contra Deus. (blasfêmia, heresia, etc.)

Contra si mesmo - quando ferimos a regra da consciência certa. Fazemos algo que nós mesmos reprovamos.

Contra o próximo - como vivemos em sociedade, muitas vezes ofendemos ao próximo no nosso relacionamento com as outras pessoas.

por pensamento

por palavras

por atos


Essas divisões são apenas alguns detalhes de como devemos considerar os pecados, analisando nossos atos e nos arrependendo do que é mau. No fundo, o que conta é que tenhamos uma vontade firme de nunca ofender a Deus, de amá-Lo com tanto fervor que nunca aceitemos a morte da alma, como também não desejamos a morte do corpo. Todos os dias devemos pedir ao nosso bom Anjo da Guarda que nos proteja e nos aconselhe, para que na hora da tentação, daquele combate terrível que se passa no nosso coração, que saibamos reagir e vencer, com Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima.



Todos os dias devemos repetir com São Domingos Sávio: Antes a morte que o pecado.


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Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).

Para citar este artigo:

LOURENÇO, Dom. Apostolado Veritatis Splendor: OS VÍCIOS E OS PECADOS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3140/os-vicios-e-os-pecados

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

É pecado grave dar culto à a Santa Morte

Ainda existem católicos que se deixam envolver por tais devoções que nada têm a ver com a Igreja Católica. Abramos os nossos olhos e os de nossos irmãos!
Abraços e bom dia!

João Batista
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É pecado grave dar culto à a Santa Morte, adverte Arcebispo mexicano




MEXICO D.F. (ACI).- O Arcebispo de Tijuana, Dom Rafael Romo Muñoz, advertiu que os católicos que dão culto à a Santa Morte caem em pecado grave, assim também assinalou que pessoas interessadas em gerar-se ganhos econômicos inventaram e promoveram esta crença.



O Prelado deu estas declarações ao referir-se ao recente ataque a um lugar de culto à Santa Morte. Indicou que embora a Igreja não compartilha este tipo de crenças, “não são os modos” de proceder quando não se está de acordo.



Do mesmo modo, advertiu a contradição de usar o termo “Santa”, pois se chama santo a uma imagem pessoal, não um fato em si. “Nós elogiamos e encomendamos a seres pessoais, deuses, os santos; mas a morte não é uma pessoa por isso não lhe pode chamar Santa porque não é uma pessoa”, explicou.



Dom Romo Muñoz também lamentou “todo este impulsiono à chamada Santa Morte que eu desde meu ponto de vista o interpreto como uma espécie de comercialização, que não têm nenhum fundamento, mas há quem com intenções de marketing se lança a promover isso, e naturalmente há gente ingênua que se deixa levar”.



O Prelado também se referiu à cartomancia e advertiu que quem “lê as cartas, abusam dos sinais da fé”. “A Igreja de maneira nenhuma tem que ver com tudo isto, embora se faça detrás da imagem de um São Judas Tadeu ou uma Virgem de Guadalupe, é um abuso”, assinalou.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A BÍBLIA CONDENA A ASTROLOGIA?

A BÍBLIA CONDENA A ASTROLOGIA?



- A Bíblia condena a Astrologia?
Pode apostar que sim, apesar do que afirma [a conhecida astróloga americana] Jeane Dixon. A Bíblia condena a Astrologia assim como outras práticas do Ocultismo:


"Fica, pois, com teus feitiços, com a multidão dos malefícios com que sempre trabalhaste desde o começo de tua vida. Quem sabe terás algum proveito? Quem sabe, poderás amedrontar? Estás cansada de tantos conselhos? Que então se apresentem e te salvem os astrólogos, que observam as estrelas, e que te anunciam a cada mês o que vai acontecer. Pois eles são iguais à palha que o fogo queima. Nenhum deles consegue livrar das chamas a própria vida: não são braseiro para se esquentar, nem fornalha para ao lado se sentar. É o que vai acontecer aos feiticeiros com quem sempre trabalhaste, desde o começo da tua vida: corre cada qual para um lado e não há quem te possa socorrer" (Isaías 47,12-15).


Outras passagens que se relacionam com o Ocultismo incluem Isaías 2,6; Deuteronômio 18,9-14; e Atos 13,4-12.


Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).


Para citar este artigo:
JANEIRO/1990, This Rock Magazine -. Apostolado Veritatis Splendor: A BÍBLIA CONDENA A ASTROLOGIA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5775. Desde 31/07/2009.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Televisão

Interessante como as pessoas não percebem o mal que a educação televisiva faz nelas... a maioria das pessoas ainda se acha "isenta" dessa contaminação e desse malefício... "eu assisto às novelas, mas eu sei o que é certo e errado"... pobres coitados... não imaginam o quanto disso está entrando em sua vida, em seu inconsciente sem que você se dê conta.


Já dizia Jesus: "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas" (Mt 10,16)


claro que isso não se aplica às redes católicas que prestam excelente serviço à Deus e aos fiéis.

Abraços

João Batista

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O predomínio educativo da televisão


O predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder


Inicia-se o novo curso: acadêmico, judicial, político… E estréia nova programação televisiva.


Constata-se que, ano após ano, o espaço dedicado nos meios de comunicação ao tratamento de novidades televisivas aumenta de forma constante. Isto é evidente, especialmente, nos meios escritos; fenômeno ao qual se juntam os "confidenciais" que circulam pela Internet.



E não poderia ser de outra maneira, pois ocupa um espaço privilegiado no meio familiar e em outros âmbitos da vida cotidiana.


A televisão substituiu, há duas décadas, quase três, a conversa familiar em torno à mesa do lar. Substituiu a experiência dos mais velhos pelas receitas "politicamente corretas". Ocupa também, progressivamente, um maior espaço na vida das pessoas às custas de outras formas de ócio.


Em definitiva: a comodidade do meio acarreta um empobrecimento moral e cultural da sociedade em seu conjunto.


A televisão, em teoria, é um instrumento moralmente neutro. Pode ser empregada com uma finalidade informativa, recreativa, formativa e cultural. Mas isso se pratica de forma excepcional. É mais, os programas enfocados ao ócio e a mera evasão ocupam a maior parte dos espaços televisivos, especialmente as horas de maior audiência. E não o fazem de forma neutra. Em sua imensa maioria incorporam certos modelos de vida, receitas de comportamento cotidiano que respondem ao estilo de vida consumista, utilitarista e relativista predominante no Ocidente desenvolvido atual; um modelo exportado a todos os confins do mundo dada a universalidade do meio.



Por isso, que os espaços dedicados à informação das novas programações televisivas ocupem maior espaço em outros meios, não deixa de ser um termômetro das modas e correntes culturalmente predominantes. Pode-se alegar que tais modas são impostas a partir dos centros culturais dominantes. E isto é certo, com o agravante de que esses "centros criativos culturais" respondem a interesses muito concretos que, antes de tudo, afirmam um estilo de vida contrário ao direito natural. Não é casualidade que muitas dessas novidades televisivas respondam a modelos de comportamento social nos quais a intimidade, a privacidade, entre outros, são valores olimpicamente ignorados. Um fenômeno paralelo ao que vivemos na sociedade de hoje e que é privilegiado e potencializado a partir da onipresente televisão.



Este predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder. Um indivíduo sozinho, uma família isolada, pouco ou nada podem fazer diante desse poder cultural dominante, já em todo o mundo e ao qual é muito difícil escapar. Ao contrário, homens livres e famílias livres, podem se sustentar e apoiar-se entre si, criando redes sociais distintas, produto de relações humanas de especial intensidade, com laços afetivos e materiais novos e atrativos para o homem atomizado de hoje. Mas para sustentar essa novidade social, essa nova humanidade, não basta a própria vontade de luta e de afirmação: é preciso apoiar-se em uma realidade superior à mera soma das vontades dessas "ilhas de resistência".



Por tudo isso a Igreja católica, "perita em humanidade", continua sendo a possibilidade de uma nova vida, a autêntica e real esperança das gentes, a nova humanidade de hoje e de sempre.


Fonte: ACI

sexta-feira, 31 de julho de 2009

PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA?

Qualquer semelhança com o que lemos em Apocalipse NÃO é mera coincidência... Vamos assumir nossa Igreja e não aceitar tudo o que os Meios de Comunicação de Massa nos passam...
Abraços
João Batista
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PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA?


Por Pe. Francisco Faus


Uma mudança sorrateira de todos os valores morais


Nestes últimos tempos, os católicos estamos assistindo com dor a uma progressão geométrica dos ataques, injúrias e calúnias da mídia contra a Igreja Católica e contra o Papa.

A seguir, transcrevo parte do texto de uma palestra dada a seminaristas em 2004 (está neste site com o título "Globalização, religiões e Igreja"), que talvez possa esclarecer - pelo menos em parte - o por que dessa companha atual contra o Catolicismo.


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Até há uns vinte ou trinta anos, a ONU e os organismos internacionais só se referiam à religião para falar do respeito devido ao princípio de liberdade religiosa, que figura como um dos "direitos fundamentais" na Declaração dos Direitos Humanos de 1948. De uns decênios para cá, este ângulo está mudando substancialmente, e a religião passa a ser vista como uma "preocupação", um "perigo", tanto pela a ONU como pelos organismos a ela ligados e, naturalmente, pela mídia laicista.


É interessante conhecer, neste sentido, a conferência – lúcida e "profética"– pronunciada há quase dez anos pelo Pe. Michel Schooyans, membro da Pontifícia Academia das Ciências Sociais e Consultor do Pontifício Conselho para a Família, como parte de um Colóquio sobre a Globalização, promovido no Vaticano pelo Pontifício Conselho para a Família, de 27 a 29 de novembro de 2000. Um resumo da conferência foi publicado no n. 469 (Junho 2001), págs. 277 a 286, da revista Pergunte e Responderemos (www.osb.org.brhttp://www.osb.org.br/).


O autor denuncia a ONU pelo seu projeto de globalização, que pretende chegar a instaurar, num futuro próximo, um Super-Estado com seu governo mundial e suas leis. Estas leis, ao invés de seguirem os princípios da lei natural (com os quais se identifica a Declaração dos Direitos Humanos promulgada pela ONU em 1948), se baseariam exclusivamente na vontade dos legisladores, no simples e mero consenso, sem nenhum princípio moral básico inviolável, que possa servir de fundamento, orientação ou limite.


Além do mais, esse Super-Estado teria direito de ingerência em cada nação do mundo, fazendo de tudo para impor as suas novas "normas éticas", pelo sistema de forçar os Estados – alegando exigências e praxe do direito internacional: mediante sanções, ou exercendo coação com ameaças comerciais, etc.– a assinar acordos, a subscrever declarações de princípios, a aceitar "Cartas de princípios" diversas, que sacramentem esses novos "valores", totalmente independentes da moral.


"A globalização – diz o Pe. Schooyans, expondo essa nova posição da ONU – deve ser reinterpretada à luz de uma nova visão do mundo e do lugar do homem no mundo". Essa nova visão apresenta uma perspectiva totalmente materialista do ser humano, que seria apenas "um avatar da evolução da matéria" [o que significa que fica eliminada a aceitação de um Deus Criador, que tenha querido e criado o homem, que lhe tenha dado um sentido e uma finalidade, uma missão na terra, e uma Lei pela qual se guiar para um destino eterno]; a vida humana não passaria de uma conjunção cega de acasos da matéria, que veio a se tornar consciente de si mesma e da sua caducidade, pois seria apenas destinada a "desaparecer na Mãe-Terra, de onde nasceu". [prestem atenção: "Terra"="Gaia": uma palavra-chave da nova visão do "pseudodeus-energia" da New Age]

Expressão deste pensamento dos que manipulam os cordéis da ONU e de seus organismos é a Carta da Terra, que a ONU vem preparando há tempo (pode ser achada na Internet, digitando apenas o nome), com o intuito de que suplante a antiga Declaração dos Direitos do Homem e jogue no cesto do lixo, como obsoleto, o próprio Decálogo, os Dez Mandamentos: "Formaremos – afirmam – uma sociedade global para cuidarmos da Terra e cuidarmos uns dos outros... Precisamos com urgência de uma visão compartilhada a respeito dos valores de base".

Gravem bem que hoje essas pessoas estão mudando radicalmente o sentido das palavras "valor moral" : nenhum "valor" é considerado permanente. "Valor" só significaria aquilo que "a maioria valoriza" (vejam a passagem de algo objetivo – um valor ou princípio permanentemente válido – para o puro subjetivismo do que "agora" a maioria deseja, e por isso lhe dá "valor"). Se o novo valor for a maconha, será a maconha; se for o aborto, o aborto; se for o casamento homossexual, o casamento homossexual, etc; e, então, será um "contra-valor" condenável tudo o que se oponha à mentalidade dominante em certo momento histórico. Por exemplo, será um crime "moral" intolerável valorizar a família, se os novos "valores" a desprezam e a substituem pelas uniões mais bizarras. Querem criar, pois, chegando a um acordo de interesses, novos "valores de base, que – como dizem – ofereçam um fundamento ético (!) à comunidade mundial emergente...".


O "obstáculo" principal é a Igreja Católica



Comenta ainda Schooyans que, para alcançar essa visão holística [totalitária] do globalismo, alguns "obstáculos" devem ser aplainados. "As religiões em geral, em primeiro lugar a religião católica, figuram entre os obstáculos que se devem neutralizar".

Com esse objetivo, em setembro de 2000 foi organizada a Cúpula de líderes espirituais e religiosos, a fim de lançar a "Iniciativa Unida das Religiões", fortemente influenciada pela New Age, e que visa, em último termo, a criação de uma nova religião mundial única, o que implicaria imediatamente na proibição de que qualquer outra religião fosse missionária, fizesse proselitismo. Poucos sabem que foi por ocasião dessa reunião que a Congregação para a Doutrina da Fé publicou a Instrução Dominus Iesus, em defesa da fé em Jesus Cristo e na Igreja. E é significativo que os mesmos "teólogos" que aderiram há anos de corpo e alma ao marxismo, quando o comunismo estava na crista da onda, agora estejam aderindo à New Age e a toda essa mentalidade de pseudo-ecumenismo nebuloso e sem verdades permanentes, criticando asperamente o Papa por ter publicado esse documento "católico".

Ainda em 2000, Khofi Annan, então Secretário Geral da ONU, propugnava um Pacto Mundial ("Global Compact"), que angariaria o apoio moral e financeiro de entidades privadas (já o recebeu da Shell, CNN, Bill Gates, etc.). Tudo isso se encaminha a desativar e substituir a Declaração dos Direitos Humanos de 1948. Em 1948 desejava-se que a ordem mundial se fundasse sobre verdades, sobre princípios indiscutíveis, reconhecidos por todos e promovidos pelas legislações dos Estados (na realidade, eram os princípios básicos imutáveis da lei natural); agora – como já víamos – só se fala em valores absolutamente relativos e dominados pelo egoísmo de um mundo agnóstico e relativista, cujo único "deus" é o interesse e o prazer.

Segundo essa nova visão da ONU, "o homem – comenta Schooyans – , por ser pura matéria, é definitivamente incapaz de dizer seja lá o que for de verdadeiro sobre ele mesmo ou sobre o sentido da vida. Fica, assim, reduzido ao agnosticismo de princípios, ao ceticismo e ao relativismo moral. Os porquês não tem sentido; só importam os como".

O que "se pode fazer" em matéria ética ("posso", "não posso"), sempre significou o que era lícito ou ilícito, correto ou errado, perante a lei de Deus, perante os princípios morais intocáveis; agora, pelo contrário, quer dizer "o que se pode fazer tecnicamente" (p.e., clonar, manipular embriões humanos para obter soluções para terceiros, abortar filhos que exigiriam sacrifício dos pais, etc.), ou seja, que "se podem fazer" as maiores aberrações, porque "já há técnica" para tanto, bastando para canonizar essas aberrações que se consiga o consenso dos que manipulam, como proprietários – pelo poder da mídia predominantemente laicista e anticatólica, da política e, sobretudo, do dinheiro –, os organismos internacionais e a opinião pública.

Uma falsa Moral criada por interesses e votações


Dentro dessa visão hedonista e materialista, é natural que se propugne que, de agora em diante, os direitos do homem sejam apenas o resultado de procedimentos consensuais [votação]. Não sendo capazes de verdade alguma, pois a "verdade" não existiria, devemos apenas entrar em acordos de interesses e decidir. Será justo, portanto, o que for aprovado por maioria. Esses procedimentos consensuais serão, naturalmente, mutáveis, poderão ser trocados e redefinidos ilimitadamente. Os defensores dessa posição, como é lógico, preferem ignorar que o ditador Hitler assumiu o poder e nele foi mantido em virtude desse tipo de votação da maioria.

Com tais "valores dançantes e evaporáveis", daqui em diante qualquer coisa poderá ser apresentada [e imposta, até mesmo coercitivamente, como exigência do direito internacional] como "novo direito" do homem: direito a uniões sexuais as mais diversas, ao repúdio aos lares monoparentais, à eutanásia, ao infanticídio, à eliminação dos deficientes físicos, às manipulações genéticas com fetos ou inválidos, etc. Estamos presenciando a tentativa de fazer triunfar a "vontade de poder" de Nietzsche; e parece que ninguém repara que essa multidão "neo-liberal" e "iluminista" tem um claro "precursor", eu diria, melhor, um "padroeiro": o citado Adolf Hitler.

Nas assembléias internacionais (por exemplo, sobre a família: Cairo, Pequim), os funcionários da ONU tudo fazem para chegar a um "consenso manipulado", porque já foi definido previamente por eles nos documentos preparatórios. Uma vez conseguido esse consenso (mesmo que a votação seja, como já aconteceu mais de uma vez, "modificada", ou seja, falsificada nos gabinetes desses organismos e ONGs), ele é invocado para fazer com que se adotem convenções internacionais, a que os Estados deverão aderir, ratificando-as, sob pena de serem mal vistos na comunidade internacional, além de sofrer as sanções de que acima falávamos. Todos, indivíduos ou Estados, deverão, pois, obedecer à norma fundamental surgida da vontade daqueles que definem e manipulam ao seu arbítrio o novo direito internacional.

Esse direito internacional meramente positivo, livre de qualquer referência à Declaração dos Direitos Humanos de 1948, será (já está sendo) o instrumento utilizado pela ONU para impor ao mundo a visão da globalização que lhe permita colocar-se como Super-Estado. É patente que, por esse caminho, já está andando, por seu lado, a União Européia. Assim, a própria ONU, como a União Européia, "entronizaria o pensamento único, holístico". Uma autêntica ditadura ideológica, que eliminaria o pluralismo e a tão badalada tolerância dos neo-liberais, e baniria da vida pública como "intolerantes" os que tivessem ou pretendessem expressar convicções diferentes dos "pseudo-valores" que eles impõem como a "verdade". Este é o resumo, glosado, do artigo de Schooyans.

Depois disso, é mais do que recomendável que os católicos sinceros não assistam passivamente à tv, nem leiam superficialmente as notícias, artigos, editoriais e ensaios de jornais e revistas, e as opiniões de filósofos, sociólogos ou teólogos "progressistas" sobre problemas éticos de candente atualidade, ou sobre pronunciamentos do Papa a respeito dessas questões. É uma séria responsabilidade prestar mais atenção ao noticiário internacional, às referências a congressos vinculados à ONU, a algumas declarações ou documentos muito badalados de organismos internacionais, etc. Se fizermos assim, começaremos a "ver", surpreendidos, muitas coisas que antes não percebíamos, e vamos poder calibrar a carga destrutiva da fé e da moral cristã que muitas idéias ou programas aparentemente inocentes e até poéticos (p.e., sobre temas ecológicos) carregam no seu seio.

A coragem e a fidelidade do Magistério autêntico da Igreja

À vista dessa realidade, ganha especial relevo o esforço, lúcido e corajoso, de João Paulo II e Bento XVI por defender, aprofundar e expor com a máxima clareza as verdades da fé e da moral cristã – bem como os princípios da lei natural, válidos para todas as religiões e todos os povos –, ainda que com isso suscitem uma onda de críticas, mal-entendidos, ódios e hostilidades nos ambientes laicistas e, às vezes, infelizmente, também em certos ambientes eclesiásticos.

Mas o Papa, o Sucessor de Pedro, não pode fechar os olhos para uma propaganda destruidora da dignidade do ser humano. Os males do relativismo e do subjetivismo, a serviço do hedonismo, já passaram a dominar amplos setores da opinião pública e até mesmo amplos setores da opinião de grupos ou ambientes católicos, causando assim grave desorientação e dano moral e espiritual muito sério em numerosos fiéis sem formação alguma, ou, pelo menos, sem formação sólida.

Por isso, é um dever grave dos católicos conscientes e responsáveis procurar – para viver e difundir – os fundamentos e as respostas às questões morais contemporâneas nas fontes da Verdade, e concretamente:

a) Na Sagrada Escritura, especialmente no Novo Testamento, tendo presentes as palavras claríssimas de Cristo: "Não penseis que vim revogar a lei e os profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento" (Mt 5, 17).

Não é por acaso que, tanto o Catecismo da Igreja Católica, como a Encíclica Veritatis Splendor sobre os fundamentos da moral cristã, tomem como ponto de partida o diálogo de Cristo com o jovem rico: – "Que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?". E a resposta de Cristo: "...Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos". – "Quais?" . A resposta imediata de Jesus é uma remissão aos Dez Mandamentos, válidos em toda a época e em todo o lugar – "Não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe; e ainda, amarás a teu próximo como a ti mesmo" (Mt 19, 16 ss).

Os Dez Mandamentos da lei de Deus são princípios morais eternos, permanentes e imutáveis, como Deus que os deu, como guia, ao homem.

Esse ensinamento, taxativo e básico – tomemos consciência de que é a primeira exigência moral intocável que Cristo indica (pois o cume da moral é a caridade) – , prova que as outras palavras de Cristo e dos Apóstolos sobre pecados diretamente relacionados com os Dez Mandamentos não são circunstanciais, nem relativas apenas a uma determinada cultura, ou a um ambiente histórico ultrapassado, mas verdades permanentes, que exprimem a Vontade de Deus, que é o bem e a salvação do homem.

b) Outra fonte fundamental da Verdade é o Magistério autêntico da Igreja (Quem a vós ouve, a mim ouve, disse Jesus): desde a Constituição Gaudium et spes do Concílio Vaticano II até a Encíclica de João Paulo II Veritatis Splendor, além dos textos básicos e completos que todo católico culto deveria possuir, estudar e consultar constantemente: o Catecismo da Igreja Católica e o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. E ainda, para aprofundar nos principais temas morais atualmente em debate (aborto, eutanásia, fecundação in vitro, células-tronco, homossexualismo, etc.), há uma obra fundamental, extraordinária, de grande categoria, o volume Lexicon, do Pontifício Conselho para a Família (2002), lançado no Brasil pela CNBB por meio da Editora Salesiana.
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Para citar este artigo:

FAUS, Pe Francisco. Apostolado Veritatis Splendor: PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5667. Desde 01/04/2009.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A Igreja é uma Democracia?

A Igreja é uma Democracia?



Por Prof. Felipe R. Aquino



Algumas pessoas, às vezes até teólogos, muito enganados, querem fazer da Igreja Católica uma democracia como as demais. Um exemplo disso partiu de alguns católicos austríacos que publicaram em 1998 o Manifesto “Nós somos Igreja”. O Manifesto pedia mudanças na disciplina da Igreja, a abolição do celibato sacerdotal, a ordenação de mulheres, e outras coisas.


Em 20/11/98 em um discurso aos bispos da Áustria no Vaticano, O papa João Paulo II explicou com clareza que:



“Sobre a Verdade Revelada nenhuma «base» pode decidir. A verdade não é o produto de uma «Igreja que vem de baixo», mas um dom que vem «do alto», de Deus. A verdade não é uma criação humana, mas dom do céu. O próprio Senhor a confiou a nós, sucessores dos Apóstolos, a fim de que - revestidos de «um carisma da verdade» (Dei Verbum) - a transmitamos integralmente, a conservemos com zelo e a exponhamos com fidelidade (cf. Lumen gentium, 25)”.




A Igreja não pode ser considerado como uma democracia igual às outras e “as bases” não podem decidir através da maioria ou de pesquisa de opinião, porque a verdade Revelada, confiada à Igreja, é um dom do Alto confiado à hierarquia, e não nascida do povo. Em outras palavras, a Igreja veio do Pai, através do Filho, guiada, assistida e conduzida pelo Espírito Santo. O povo não pode tomar o lugar de Deus na Igreja; por isso não tem sentido a tão propalada “Igreja Popular”. Aliás, sobre isso, é interessantíssimo ler o livro com esse título, de D. Boaventura Kloppenburg, grande bispo emérito de Novo Hamburgo no RS; que teve grande participação no Concílio Vaticano II.




A Igreja não é uma república democrática; “é um mistério”; um sacramento, através do qual Cristo “toca”, pelos sacramentos, cada ser humano para salvá-lo. “Para o Concílio o mistério da Igreja consiste no fato que, através de Cristo, nós temos acesso ao Pai num só Espírito, para participarmos assim da mesma natureza divina (cf. Lumen gentium, 3-4; Dei Verbum, 1)”,disse o Papa.


Falando aos bispos da Áustria, ele se referiu a alguns pontos especiais, disse por exemplo: “mesmo se a maior parte da sociedade decidisse diferentemente, a dignidade de cada ser humano continua inviolável desde o início da vida no seio materno até seu fim natural, desejado por Deus”. E ainda: apesar das contínuas manifestações, como se se tratasse de uma questão disciplinar, “a Igreja não recebeu do Senhor a autoridade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres”. O Papa já tinha declarado isso na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 maio 1994). Eis o que disse:


“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.



Outro aspecto que o Papa abordou com os bispos da Áustria foi a questão mal interpretada do “Povo de Deus”. Disse:

“A expressão bíblica “povo de Deus” (Iaós tou Theou) foi entendida no sentido de um povo estruturado politicamente (demos) de acordo com as normas válidas para todas as sociedades. E, como a forma de regime mais próxima da sensibilidade atual é a democracia, difundiu-se entre um certo número de fieis a exigência de uma democratização da Igreja. Vozes neste sentido se multiplicaram também em seu país, como além de suas fronteiras”.



Neste discurso o Papa lembra que há dois vocábulos gregos para designar “povo”, “laós” e “démos”. Todavia os escritos do Novo Testamento usam exclusiva o termo “laós” quando descrevem o povo santo de Deus. De “laós” deriva-se o adjetivo “lailós”, leigo, membro do povo santo de Deus, povo santo que corresponde à “qahal” do Antigo Testamento. Esse povo santo tem sua organização hierárquica instituída pelo próprio Deus, diferente da constituição democrática do “demos” ou do povo civil. (D. Estevão Bettencourt)


Assim, a Igreja não é nem república nem monarquia; é “um mistério”, um sacramento, uma realidade divino-humana, que tem seu princípio de autoridade em Jesus Cristo, e não no povo. Se a Igreja tivesse nascida do povo e fosse mantida por ele, já teria sucumbido há muito tempo como os reinos que passaram pela terra. A Igreja é infalível (cf. Cat. §891/2) e invencível (cf. Mt 16,18) é porque é divina. Cristo se faz representar por ministros que Ele escolhe, tendo à frente o sucessor de Pedro ou o Papa. Entretanto, o Papa governa a Igreja com o colegiado dos Bispos, mas isso não quer dizer nem de longe que a Igreja seja uma mera democracia. É muito mais, é transcendente, por isso não é entendida pelos homens e mulheres mundanos, que a querem “adaptada aos modismos”.


A Igreja usa o voto para decidir muitas coisas, inclusive a eleição do Papa, e muitas outras decisões importantes, mas nada que se refere à Revelação; às verdades básicas da fé, pode ser decidido no voto do clero ou do povo. O nosso Credo tem dois mil anos e jamais será modificado, porque foi Revelado por Deus e não inventado pelo povo. Se dependesse do voto do povo já teria sido despedaçado e sumido.



Da mesma forma o ministério dos Bispos e presbíteros não dispensa a participação dos leigos, ao contrário, cada vez a valoriza mais, como fez o Concilio Vaticano II (cf. L G nº 32); mas o governo da Igreja é diferente dos governos civis, o poder sagrado vem de Jesus Cristo e não do povo. A visão de fé da Igreja supera as normas de qualquer república democrática moderna; a colegialidade que Cristo desejou para a Igreja transcende os esquemas humanos. E isso é a garantia da Igreja ser infalível (em fé em moral) e invencível. Se ela fosse conduzida pelo povo as Promessas do Senhor não poderiam ser cumpridas.



Na Igreja o Papa exerce o poder supremo e incontestável porque isso é vontade de Cristo. A Pedro Ele disse: “tudo o que você ligar na terra eu ligo no céu” (Mt 16,19) e lhe deu “as chaves” da Igreja, “germe do Reino de Deus” (LG 4). Da mesma forma disse aos Apóstolos: “tudo o que vocês ligarem na terra eu ligo no céu“ (Mt 18,18). E mais: “quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc10,16). /e os enviou em seu Nome: Ide!


Esta é a lógica de Deus para a salvação do mundo: O Pai enviou o Filho, e o Filho enviou a Igreja. A Igreja vem do Alto e não de baixo, como querem alguns. Isto seria a sua total ruína. Aos bispos da Áustria o Papa disse em 1998:


“Ao Sucessor de Pedro foi confiada a missão de confirmar na fé os seus irmãos (cf. Lc 22, 32) e de ser, na Igreja, «o princípio e o fundamento perpétuo e visível da unidade de fé e comunhão» (LG, 18), pela qual, aliás, todos os Bispos, juntamente com ele, são a modo próprio responsáveis”.


“Uma Igreja concebida exclusivamente como comunidade humana não seria capaz de encontrar respostas adequadas à aspiração humana e a uma comunhão capaz de sustentar e dar sentido à vida. As suas palavras e ações não poderiam resistir diante da gravidade das questões que pesam sobre os corações humanos”. “A Igreja como mistério consola-nos e, ao mesmo tempo, encoraja-nos. Ela transcende-nos e, como tal, pode tornar-se embaixadora de Deus”. “Ai da Igreja se estivesse muito empenhada nas questões temporais, e não encontrasse o tempo para se ocupar das temáticas que se referem ao eterno!”




Graças a Deus a Igreja nasceu de Deus e é por Ele mantida; não queiramos mudar isso. O Catecismo diz que “A Igreja é um projeto nascido no coração do Pai” (§758).



Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cléofas